Novas regras no programa Minha Casa Minha vida, o que mudou? #MUVinforma e explica as diferenças. A Caixa Econômica Federal colocou em prática as novas regras do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). As novas condições de juros e subsídios devem contribuir para diminuir o valor de entrada dos financiamentos do MCMV – principal entrave para o acesso ao crédito com recursos do FGTS.

O que mudou?

As novas regras vão permitir um fatiamento das faixas do programa para permitir juros menores para rendas mais baixas. Entre as principais mudanças anunciadas, estão:

• – o aumento do subsídio para aquisição de imóvel;
• – a redução dos juros para financiamento de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil;
• – o aumento do valor máximo do imóvel que pode ser comprado pela maior faixa de renda.

Por exemplo, na Faixa 1, que compreende renda familiar de até R$ 2.640, quem ganha até R$ 2.000 teve redução na taxa, de 4,25% para 4,0% nas regiões Norte e Nordeste e de 4,50% para 4,25% no restante do País.

Houve também atualização dos valores de subdivisões da Faixa 2 (até R$ 4.400). Os limites superiores da Faixa 2 e 3 (até R$ 8.000), por sua vez, foram mantidos.

Outra mudança foi o aumento do valor máximo do subsídio do FGTS de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil, que pode ser acessado pelas faixas 1 e 2 do MCMV (até R$ 4.400 de renda familiar).

O que eles pretendem? Na avaliação da Caixa, essas condições, aliadas ao maior prazo de empréstimo (de até 35 anos), aumentam o montante do imóvel que pode ser financiado, reduzindo o valor que o comprador tem de dar de entrada.

Parece complicado? Vamos explicar melhor. Separamos alguns tópicos para tirar todas as dúvidas e te ajudar no processo de realização do sonho da casa própria.

1) Quais as faixas de renda do programa?

Áreas urbanas

Faixa 1: renda mensal de até R$ 2.640

Faixa 2: renda mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400

Faixa 3: renda mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000

2) Qual o valor dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida?

Para áreas urbanas:

Faixa 1 (subsidiado): até R$ 170 mil

Faixa 1 e 2 (financiado): até R$ 264 mil

Faixa 3 (financiado): até R$ 350 mil

3) Qual é a taxa de juros?

As taxas foram reduzidas e são as mais baixas do mercado. Vão de 4% ao ano a 8,16% ao ano e variam de acordo com a renda e a região de moradia da família.

O prazo máximo do financiamento é de 35 anos. O programa permite aquisição de imóveis novos ou usados.

Cotistas do FGTS têm direito a financiamento com taxas menores. O benefício vale para titulares de conta vinculada no FGTS com, no mínimo, três anos de trabalho sob o regime do FGTS.

Na faixa 1, a taxa será de 4% para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais nas regiões Norte e Nordeste. Para as demais regiões do país, a taxa será de 4,25%.

Importante: a Caixa começou a financiar imóveis de até R$ 350 mil pelo Minha Casa, Minha Vida. 

4) Qual o limite de subsídio?

O subsídio é o valor do financiamento pago pelo governo federal. A família paga o restante do valor do imóvel. Esse tipo de subsídio, com parcelas bem baixas atende apenas às famílias da faixa 1 de renda. O valor máximo é de R$ 170 mil para áreas urbanas.

Governo pode arcar com mais de 90% do valor do imóvel. Nos casos das moradias subsidiadas da Faixa 1, as famílias pagarão prestações mensais com um valor mínimo de R$ 80, ao longo de um período de 5 anos.

Financiamento com recursos do FGTS reduz valor de entrada e facilita aquisição. As famílias das faixas 1 e 2 têm direito a um subsídio de até R$ 55 mil no valor da entrada do imóvel. Lembrando que antes o valor era de R$ 47,5 mil.

As famílias da faixa 3 não têm direito ao subsídio na entrada do valor do imóvel e elas ainda têm direito às taxas de juros mais baixas oferecidas pelo programa.

Para finalizar as mudanças ocorridas, o comprometimento de renda também mudou, passando de 25% para 30%. Reduzindo o valor de entrada e esse é o grande ganho que foi buscado para as menores faixas de renda. Se a casa própria é um sonho para você, esse é o momento de torná-lo realidade. Fale conosco, aproveite essa oportunidade.